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GPL chega aos 160 anos com grande festa e nova diretoria

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O Gabinete Português de Leitura promoveu, na noite da quinta-feira (16.3), a celebração pela passagem dos 160 anos de existência, completados no último 2 de março. Mais cedo, à tarde,…

GPL

GPL comemora 160 anos com palestra e jam session

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O Gabinete Português de Leitura comemora, neste 2 de março, 160 anos de existência. A data será comemorada no dia 16 do mesmo mês, quando a assembleia de sócios irá…

Visita Secretário comunid GPL

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas visita GPL

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Próximo de comemorar 160 anos, no dia 2 de março, o Gabinete Português de Leitura recebeu a visita do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo. Acompanhado do embaixador de Portugal…

Adinoel

Professor Adinoel Maia faz palestra sobre a Baía de Todos-os-Santos

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Pesquisador tratou sobre a data do descobrimento da Kirimurê pelos europeus, no início do século XVI. Assista ao vídeo gravado na Biblioteca Dom Infante do Gabinete Português de Leitura, clicando…

Gramática e Redação site

GPL retoma curso de Gramática e Redação; aulas iniciam em 5 de julho

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Estão abertas as inscrições para o curso Gramática e Redação promovido pelo Gabinete Português de Leitura. As aulas presenciais começam em 5 de julho e serão ministradas no prédio do…

curso site

Novas datas para o curso de Metodologia Científica; aulas em julho

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O curso de Metodologia Científica Introdutória, promovido pelo Gabinete Português de Leitura, tem novas datas. As aulas serão realizadas em julho e agosto e serão ministradas, por meio da plataforma…

Carlos Mota

Pintor português Carlos Mota expõe no Gabinete Português de Leitura

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O Gabinete Português de Leitura recebe, de 20 de abril a 20 de maio, a exposição (DES)Alma, do pintor português Carlos Mota. Sob a curadoria de Abel Travassos, a mostra…

Francisco Senna no GPL

“Temos que conservar essa casa”, diz Francisco Senna em palestra no GPL

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“Temos que conservar essa casa. É um presente da comunidade portuguesa para a Bahia”. A afirmação do professor Francisco Senna, durante a palestra de comemoração dos 159 anos de fundação…

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Outros destaques do Gabinete Português de Leitura da Bahia nas redes sociais

Ponto de Cultura


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Com exceção de um ou outro nome popularizado pelos meios de comunicação, como o do único ganhador do prêmio Nobel em língua portuguesa, José Saramago, a narrativa portuguesa contemporânea é tão desconhecida no Brasil quanto a poesia. E se há só um ganhador de Nobel em Portugal – e nenhum no Brasil nem na África de língua portuguesa -, o fato se dá muito mais pelos mistérios insondáveis que definem os escolhidos que a falta de candidatos à altura, pois, nas pegadas deixadas por um Camilo e um Eça, a narrativa portuguesa só fez avançar em qualidade, quantidade e diversidade de autores, alguns deles produzindo obras primas de caráter universal, conhecidos e lidos ao redor do mundo. Trazer parte desses nomes ao público baiano, de modo a contribuir no estabelecimento de pontes culturais entre usuários de uma mesma língua, através de aulas ministradas por professores das mais renomadas universidades brasileiras, nas quais serão discutidos seus textos, completos ou em fragmentos, mas sempre visando a obra literária, é o objetivo deste curso sobre a narrativa portuguesa contemporânea.

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José Saramago (1922-2010) definiu Valter Hugo Mãe como um “tsunami linguístico”.
Valter Hugo, nasceu em Angola, mas desde criança que se encontra radicado em Portugal.

Publicou quatro livros sem nenhuma letra maiúscula – a “tetralogia das minúsculas” -, lançados entre 2004 e 2010. Nesse período, assinava valter hugo mãe – assim mesmo, em minúsculas, em sinal de humildade literária.
Contar com o elogio de Saramago, já por si, parece ser suficiente para credenciar este escritor como um dos expoentes da nova literatura portuguesa. Mas, além daquele elogio, recebeu outros prêmios importantes, tais como: Saramago (2007) e Portugal Telecom (2012) -, Mãe ainda conta a admiração do público e da crítica.
Os seus livros são uma reflexão sobre a linguagem, a memória, a morte, a solidão e, é claro, Portugal. “A melhor coisa que os portugueses fizeram foi o Brasil”, afirmou.

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O português Miguel Torga (1907-1995) foi um escritor e um dos mais importantes poetas do século XX. Destacou-se também como contista, ensaísta, romancista e dramaturgo, deixando mais de 50 obras publicadas.
Miguel Torga (1907-1995), pseudônimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu em São Martinho de Anta, Vila Real, norte de Portugal, no dia 12 de agosto de 1907. De família humilde, com 10 anos foi para a cidade do Porto trabalhar na casa de outros familiares.
Foi porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava a escadaria etc. Em 1918 foi mandado para o seminário religioso de Lamego, onde estudou Português, Geografia e História, Latim e os textos sagrados. Depois de um ano decidiu que não queria ser padre.
Em 1920, Miguel chegou ao Brasil para trabalhar na fazenda de café (propriedade de um tio) em Minas Gerais. Após quatro anos foi matriculado no Ginásio em Leopoldina.
Em 1925 regressou a Portugal acompanhado do tio, que percebendo a inteligência do sobrinho se prontificou a custear seus estudos em Coimbra. Durante três anos cursou o Liceu e em 1928 matricula-se na Faculdade de Medicina.
Inicia sua vida literária e publica seus primeiros livros de poemas, “Ansiedade” (1928), “Rampa” (1930), “Tributo” (1931) e “Abismo” (1932). Em 1933 conclui a licenciatura.
Começou a exercer a profissão em sua terra natal. Em 1934, publica “A Terceira Voz”, quando passa a usar o pseudônimo que o imortalizou. Escreveu uma vasta obra, em poesia, prosa, romance e teatro. Miguel Torga evitava agitação e publicidade, mantinha-se longe de movimentos políticos e literários, não dava autógrafos ou dedicatórias e não oferecia livros a ninguém, para que o leitor fosse livre para escolher. Sua obra reflete as apreensões, esperanças e angústias de seu tempo, traduz sua rebeldia contra as injustiças e sua revolta diante dos abusos do poder.
Miguel Torga teve seus livros traduzidos para diversas línguas. Foi por várias vezes candidato ao Prêmio Nobel de Literatura. Recebeu vários prêmios, entre eles, Prêmio do Diário de Notícias (1969), Prêmio Internacional de Poesia de Knokke-Heist (1976), Prêmio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S. (1981), Prêmio Camões (1989), Prêmio Personalidade do Ano (1991), Prêmio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) e o Prêmio da Crítica, consagrando a sua obra (1993).
Miguel Torga faleceu em Coimbra, Portugal no dia 17 de janeiro de 1995.

Miguel

Sobre si próprio, José de Sousa Saramago escreveu:

Nasci numa família de camponeses sem terra, em Azinhaga, uma pequena povoação situada na província do Ribatejo, na margem direita do rio Almonda, a uns cem quilómetros a nordeste de Lisboa.”

Meus pais chamavam-se José de Sousa e Maria da Piedade. José de Sousa teria sido também o meu nome se o funcionário do Registo Civil, por sua própria iniciativa, não lhe tivesse acrescentado a alcunha por que a família de meu pai era conhecida na aldeia: Saramago”. [Importa esclarecer que a designação “saramago” corresponde a uma planta que nasce em qualquer lugar, cujas folhas, em épocas de carência, serviam de alimento aos mais pobres].

Pouco tempo depois, a família emigrou para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua infância e adolescência decorreu com dificuldades, e era frequente os períodos de permanência na aldeia com os meus avós maternos.

Sobretudo por dificuldades econômicas da família, os seus estudos não puderam evoluir para além dos estudos secundários (liceais e técnicos).

No seu primeiro emprego como serralheiro mecânico, começou a frequentar, nos períodos noturnos, uma biblioteca pública de Lisboa. Sobre esse episódio, afirmou “E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou”.

Para além da anterior, exerceu diversas profissões, tais como: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista.

Publicou o seu primeiro livro, “Terra do Pecado”, em 1947. Colaborou como crítico literário na revista “Seara Nova”, e em 1972 / 73 [durante a ditadura] fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino.

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A agenda


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PORTUGUESES DE PAPEL

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Personagens Portuguesas da Ficção Brasileira No passado dia 9 de outubro, a sala Agostinha da Silva do Gabinete Português de Leitura da Bahia, pareceu muito pequena em face dos seus…

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As Mulheres e a Imprensa Periódica

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Foi com muita honra que o Gabinete sediou a 7 e 8 de outubro 2019, a VII edição do Encontro Luso-Afro-Brasileiro: As mulheres e a imprensa periódica.

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Boas-vindas aos novos sócios do Gabinete

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Passava pouco das 9 horas da manhã de um sábado (21 de setembro), quando o Presidente em exercício do Gabinete Português de Leitura da Bahia (Abel Travassos), deu início ao…

Prêmio Cabral


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A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las
Aristóteles
O Gabinete Português de Leitura instituiu o Prêmio Cabral por ocasião do quinto centenário da descoberta do Brasil, com o objetivo de ajudar a imortalizar Pedro Álvares Cabral e com ele, essa vitória da civilização e cultura europeias, que se espraiaram pelo resto do mundo ainda selvagem, levando essencialmente, conhecimento evolutivo a todas as latitudes e longitudes.
Na sua essência, o Prêmio pretende enaltecer baianos que, com dedicação, talento e aptidão nos seus feitos, se destacaram, tanto no cenário nacional, como internacional

O Gabinete

O Gabinete baiano foi criado com a finalidade de adquirir “obras de reconhecida utilidade, escritas nos idiomas português e francês, e mais aquelas que posteriormente se julgarem mais precisas, assim como os principais jornais publicados em Portugal e no Brasil” (Ata n. 1, 1863). Os seus fundadores buscavam manter os laços de união entre o Reino e a comunidade luso-baiana, estabelecendo um núcleo de cultura portuguesa na Bahia através da Biblioteca.
A primeira sede do GPL foi instalada em 09 de julho de 1864, à Rua Direita do Comercio nº 44 – 2º andar. A partir daí, em virtude das suas necessidades, foi mudando de endereço. O atual edifício sede do Gabinete Português de Leitura de Salvador, de estilo arquitetônico Neomanuelino (cujas origens remontam a época do Descobrimento), foi projetado entre 1912 e 1915 pelo arquiteto italiano Alberto Barelli e construído pelo mestre de obras português Pinto Parente. Foi inaugurado em 03 de fevereiro de 1918, tendo o nome antigo na Praça 13 de maio e, atualmente, Praça da Piedade, sem número.

Saiba mais… 

“O verdadeiro

sábio é aquele que assim se dispõe que os acontecimentos exteriores o alterem minimamente. Para isso

precisa couraçar-se cercando-se de realidades mais próximas de si do que os fatos, e através das quais os

fatos, alterados para de acordo com elas, lhe chegam”


Fernando Pessoa

História do GPL


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GABINETENa última metade do século XIX habitava na capital baiana um numeroso contingente de emigrantes portugueses, a fim de melhorar a sua situação econômica ou solicitar guarida política. Os nossos compatriotas também se agruparam e fundaram associações com caráter beneficente, cultural ou lúdico.

Foi assim que um grupo de portugueses, sob a direção dos irmãos comendadores Manoel Joaquim Rodrigues e Francisco José Rodrigues Pedreira se reuniu a 02 de março de 1863, na sala de sessões da Sociedade Portuguesa de Beneficência Dezesseis de Setembro, e resolveu “unanimente instalar na cidade uma sociedade literária com o nome de “Gabinete de Português de Leitura”.

O Gabinete baiano foi criado com a finalidade de adquirir “obras de reconhecida utilidade, escritas nos idiomas português e francês, e mais aquelas que posteriormente se julgarem mais precisas, assim como os principais jornais publicados em Portugal e no Brasil” (Ata n. 1, 1863). Os seus fundadores buscavam manter os laços de união entre o Reino e a comunidade luso-baiana, estabelecendo um núcleo de cultura portuguesa na Bahia através da Biblioteca.
A primeira sede do GPL foi instalada em 09 de julho de 1864, à Rua Direita do Comercio nº 44 – 2º andar. A partir daí, em virtude das suas necessidades, foi mudando de endereço. Em 1874 já contava com quinhentos e quatro sócios. Em 27 de junho de 1896, se instalou na Rua do Palácio nº 40, hoje Rua Chile, permanecendo por pouco tempo no local, quando o prédio foi demolido em 1915. Diante disso, e como se encontrava à venda, na Praça 13 de Maio, um prédio e um terreno, os responsáveis pela instituição resolveram comprá-lo por 55.000$000 (cinquenta e cinco mil réis) e ali construir um novo imóvel.

O atual edifício sede do Gabinete Português de Leitura de Salvador, de estilo arquitetônico Neomanuelino (cujas origens remontam a época do Descobrimento), foi projetado entre 1912 e 1915 pelo arquiteto italiano Alberto Barelli e construído pelo mestre de obras português Pinto Parente. Foi inaugurado em 03 de fevereiro de 1918, tendo o nome antigo na Praça 13 de maio e, atualmente, Praça da Piedade, sem número.
Apresenta em sua fachada elementos alusivos às glórias da nação portuguesa na era das grandes navegações, representadas pela figura do Infante D. Henrique e os feitos literários representados pelo ilustre Luiz de Camões. Compõem também a fachada escudos e brasões que completam o estilo arquitetônico e evidenciam o patriotismo português.
Durante a sua trajetória, o Gabinete recebeu visitantes notáveis da cultura portuguesa, ministros e presidentes de Portugal. Em 9 de junho de 1922, os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral fizeram a primeira ligação aérea Portugal-Brasil ou Europa-América e foram recebidos, solenemente, deixando escrito no Livro de Honra a passagem pela Instituição e pela primeira cidade do Brasil: “Nunca poderemos esquecer que passamos no Gabinete Português de Leitura uma das noites mais felizes da nossa vida” 9-VI-22 (Livro de Honra, 1922).

Nesta data foi inaugurada a luz elétrica no GPL e apresentado o vitral produzido em 1921, na cidade de Paris, oferecido por um imigrante português. O vitral retrata a primeira missa celebrada no Brasil, então Terras de Santa Cruz, em 26 de abril de 1500, pelo Frei Henrique de Coimbra, próximo ao local da chegada da Armada de Pedro Álvares Cabral.

Ao se observar a história da Instituição, percebe-se que, assim como seus congêneres nas cidades do Rio de Janeiro e Recife, o Gabinete Português de Leitura de Salvador foi inteiramente concebido, tanto cultural quanto arquitetonicamente, como um lugar de reverência a cultura portuguesa, um lugar de memória, sendo o livro utilizado como um dos principais instrumentos no resgate da memória construída pela nação portuguesa.

Texto elaborado com base nas Atas do Gabinete Português de Leitura e nos trabalhos das professoras Katia de Carvalho e Regina Anacleto:
ANACLETO, Regina. O Neomanuelino ou a reinvenção da arquitetura dos descobrimentos. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses/ IPPAAR, 1994.
CARVALHO, Kátia de. Travessia das Letras. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 1999..

Contato

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ENDEREÇO:
Gabinete Português de Leitura
Praça da Piedade S/N, São Pedro
Salvador – BA / CEP: 40070-010
Tel: (71) 3329 2733
E-mail: gplsalvador@gmail.com e
gplsalvador@gplsalvador.org
Aberto diariamente das 08:00 às 17:00
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