“Eça de Queirós. Marcos Biográficos e Literários 1845-1900” é tema de exposição em cartaz na Biblioteca Infante D. Henrique do Gabinete Português de Leitura, de 5 a 12 de novembro de 2021, das 10h às 12h, e das 13h às 16h. Seguindo todos os protocolos sanitários, o público terá a oportunidade de conferir, através de 23 cartazes ilustrativos e didáticos, confeccionados pelo Instituto Camões especialmente para o Gabinete, a biografia, bibliografia e iconografia de Eça de Queirós.
O escritor e diplomata português José Maria Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845, em Póvoa de Varzim. Era filho de Carolina Augusta Pereira d´Eça e Dr. José Maria d´Almeida Teixeira de Queiroz. Criado pelos avós paternos, formou-se em Direito em 1866 (Universidade de Coimbra), passando então a morar em Lisboa, na casa de seus pais e a trabalhar como advogado e jornalista. Mais tarde, passou a fazer parte do Cenáculo (um grupo de intelectuais que discutia arte, política e ciência), tornou-se Administrador do Concelho de Leiria, foi nomeado cônsul e tomou posse em Havana, sendo sócio-correspondente da Academia Real das Ciências, além de ter sido nomeado cônsul em Paris.
É autor de romances de reconhecida importância como “O Crime do Padre Amaro” e “Os Maias” (considerado o melhor romance realista português do século XIX). São obras de Eça de Queirós: Primeira fase: Prosas Bárbaras, póstuma (1905); Mistério da Estrada de Sintra (1871). Segunda fase: O Crime do Padre Amaro (1875); O Primo Basílio (1878); O Mandarim (1879); A Relíquia (1887). Terceira fase: Os Maias (1888); A Correspondência de Fradique Mendes (1900); A Cidade e as Serras, (1901). Literatura de viagem: Uma Campanha Alegra, (1891); Cartas de Inglaterra (1903); Ecos de Paris (1905); O Egito (1926).
Na mostra estão fotografias de família, anotações de viagens, principais obras e cenários representativos, homenagens aos personagens principais, aos amigos, a vida em Paris, dentre outras curiosidades. O escritor foi casado com Emília de Castro Pamplona Resende, com quem teve quatro filhos: António Eça de Queiroz, Alberto Eça de Queiroz, Maria Eça de Queirós, José Maria Eça de Queiroz. Morreu no dia 16 agosto de 1900, em sua residência, Neuilly-sur-Seine, perto de Paris.
A iniciativa integra a programação do projeto “Gabinete Português de Leitura: a cultura portuguesa viva na Bahia”, com apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
SERVIÇO 5 a 12 de novembro Eça de Queirós. Marcos Biográficos e Literários 1845-1900 Gabinete Português de Leitura (Praça da Piedade, s/n) www.gplsalvador.org
Um encontro para celebrar A máquina de fazer espanhóis, festejado livro de Valter Hugo Mãe. Assim foi o segundo encontro do Diálogos Atlânticos, uma parceria do Gabinete Português de Leitura da Bahia com o jornal sinalAberto (www.sinalaberto.pt). Clique aqui e veja o bate-papo com especialistas do Brasil e de Portugal.
O Gabinete Português de Leitura da Bahia, em parceria com o Consulado Geral de Portugal em Salvador e a Cátedra Agostinho da Silva de Estudos Humanísticos da Universidade Federal de Uberlândia, promove no próximo 10 de junho, dia dedicado à comunidade portuguesa e ao poeta Luís de Camões, às 18 horas, uma roda de conversa sobre Agostinho da Silva e o Sebastianismo na obra de Caetano Veloso, e as influências do pensador italiano Joaquim de Fiori na literatura da língua portuguesa. Participam do encontro o jornalista Cláudio Leal e o professor Amon Pinho. A transmissão será realizada pelo Canal do YouTube do Gabinete Português de Leitura da Bahia.
O filósofo, ensaísta e professor português Agostinho da Silva (1906-1994) defendeu que a liberdade era a mais importante qualidade do ser humano. No período em que esteve radicado na Bahia, nos anos 1960, criou o Centro de Estudos Afro-Orientais e ensinou Filosofia do Teatro na Universidade Federal da Bahia.
O italiano Joaquim de Fiori (1135-1202) teve grande influência em diversos movimentos filosóficos e em manifestações religiosas como no culto ao Divino Espírito Santo nos Açores e a Festa do Divino Espírito Santo no Brasil.
Portugal celebra no 10 de Junho o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A data é feriado nacional e presta homenagem ao poeta Luís Vaz de Camões, que faleceu no dia 10 de junho de 1580.
A ação é mais uma etapa do projeto Gabinete Português de Leitura – A Cultura Portuguesa Viva na Bahia, financiado pelo Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
O Gabinete Português de Leitura vai promover no dia 29 de março de 2021, às 9 horas, um seminário virtual para lembrar aspectos históricos da fundação da primeira capital do Brasil. Com o tema “Salvador, histórias da fundação”, a proposta é apresentar passagens marcantes dos anos iniciais de construção da cidade. “É o primeiro de grandes eventos criados para lembrar fatos importantes nestes 472 anos de história”, diz Rodrigo Leitão, presidente do GPL
Abrirá os trabalhos virtuais o professor Paulo Sá Machado, comissário de Cultura de São Pedro de Rates, terra natal de Tomé de Sousa, com o tema “Tomé de Sousa: de Rates para Salvador”. Na sequencia, falará a antropóloga Maria Hilda Baqueiro Paraíso, professora do Curso de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA sobre “A realidade indígena na nascente cidade de Salvador: resistências e alianças”. O seminário será encerrado com a palestra “O marco de fundação da Cidade do Salvador”, do jornalista e pesquisador Flávio Novaes (GPL).
A live integra as ações de contrapartida do Mapa Cultural, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
SERVIÇO
Seminário virtual “Salvador, histórias da fundação“
O Gabinete associou-se às comemorações virtuais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Por iniciativa do *“Encontro LUSÓFONO”*, foram partilhadas algumas histórias, ideias e projetos, como sinônimos do *colorido multicultural da lusofonia*, em homenagem à já referida celebração.
Neste encontro virtual – transmitido via youtube (https://youtu.be/BDmmX97PIX0) – estiveram presentes, entre outros, o Cônsul Geral de Portugal na Bahia, o Gestor dos Fortes de Santa Maria, Forte de São Diogo e Forte de Monte Serrat (Fortes Históricos da 6a. Região Militar – Região Marechal Cantuária), o Presidente do Hospital Português, o Presidente do Gabinete Português de Leitura da Bahia, o Presidente da Casa dos Açores, o Presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil – Bahia, especialistas, professores universitários, jornalistas, pesquisadores, advogados, arquitetos, empresários, uma cineasta, um procurador, um físico, um engenheiro, e um ativista.
Neste encontro, deu-se a conhecer algumas das instituições portuguesas na Bahia, portugueses em Portugal ou radicados no Brasil, brasileiros com um contributo fenomenal nestas ligações, um ativista angolano dos direitos humanos e alguns amigos dos portugueses e de Portugal.
Estes, partilharam algumas das suas histórias, conhecimentos e sentimentos. Houve sensibilidades e participações distintas, mas – pensamos – foi esse colorido que fez com que a homenagem estivesse imbuída “espírito universal” do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Na tarde de quinta-feira, o Gabinete recebeu a visita dos alunos que frequentam o 9º ano do ensino fundamental no Colégio Horácio Pires de Lima, município de Miguel Calmon (município de cerca de trinta mil habitantes, localizado na região da chapada-norte baiana e situado a cerca de 360 quilômetros a noroeste da cidade de Salvador).
Os alunos – acompanhados do Diretor e de mais três docentes do dito Colégio – mostraram-se entusiasmados com a descoberta do estilo arquitetônico do edifício do Gabinete, tal como, da exposição de miniaturas navais (com embarcações à escala, que mostram parte da aventura humana na evolução naval dos últimos seis séculos, inclusive, com algumas réplicas de navios que entraram recentemente para a história contemporânea).
Apesar da faixa etária e do nível de escolaridade do grupo de estudantes, emergiram perguntas muito assertivas e pertinentes, tais como “qual foi o propósito dos fundadores na criação do Gabinete?”, “qual a importância do Gabinete no desenvolvimento cultural em Salvador?”, “quais são as fontes de financiamento da instituição?” etc.
Aos poucos, fomos respondendo que, o Gabinete foi criado em 1863 com a finalidade de constituir-se como polo de desenvolvimento da cultura e da língua portuguesa na Bahia e, que, como corolário do que as várias gerações de pessoas (que por aqui têm passado) conquistaram, temos o privilégio de terem estado aqui presentes, os maiores nomes da cultura e da língua em português de todos os continentes.
Rematamos as perguntas, informando que, apesar de toda a Direção do Gabinete se dedicar de corpo e alma à instituição – de forma totalmente voluntária – os únicos rendimentos regulares que o Gabinete dispõe, são parcos, e vêm de um estacionamento numa das laterais do edifício e das cotizações dos seus sócios.
Pedimos a ajuda daqueles estudantes na divulgação das ações do Gabinete, porque, como a instituição precisa de restauro urgente em algumas das suas áreas físicas, toda a ajuda é imprescindível para que, mesmo que só se obtenha pouco, pelo menos que esse pouco seja o suficiente para, por exemplo, consertar o telhado ou, consertar um dos seus pisos, ou…
Apresentamos também um resumo sobre aventura da raça humana e a evolução, em conjunto com essa viagem, das nossas raízes linguistas, desde os nossos primórdios africanos, a passagem física para o oriente médio e a colonização subsequente da raça homo sapiens, por todo o planeta e -milênios mais tarde – a consequência direta da expansão marítima, tanto no reencontro de todos nós e de todas as nossas experiências, como na evolução do índice de desenvolvimento humano à escala planetária.
Alertamos que – como a ciência sobejamente já provou – atualmente não existem outras raças humanas além da nossa [homo sapiens], apesar de vulgarmente alguns verbalizarem a existência de “raça negra” ou “raça branca” [ou..]. As diferenças visíveis de cor de pele, cabelo, cor dos olhos ou de um outro detalhe físico [por exemplo, nariz, tipo achatado ou olhos em bico], só retratam a adaptação do corpo humano à exposição solar e à temperatura ambiente, ou seja, que caso se deparem com alguma manifestação racista (ou de qualquer outra forma de segregação), que entendam de imediato que essa demonstração só evidencia, por parte de quem a emitiu, falta de conhecimento e de caráter (no mínimo).
Na passada quarta-feira, dia 20 de novembro, o Gabinete recebeu os alunos das disciplinas de Literatura Portuguesa da Universidade Católica do Salvador, acompanhados da respectiva professora, a Doutora Lícia Margarida de Oliveira.
Seguindo uma sugestão da Dra. Lícia, fizemos alguns comentários a escritores portugueses, com predominância em Luís Vaz de Camões e em Eça de Queirós, para que aqueles visitantes ficassem enquadrados no tempo, e assim, com essa explanação, evidenciarmos ainda mais o porquê de considerarmos estes autores, gênios universais, além do que é comum aflorar-se.
Assim, a nossa abordagem a cada um deles, começou por privilegiar o enquadramento histórico (com incidência na parte econômica e social) de cada época, onde se inseriam.
Sobre Camões, além do caráter épico da obra “Os Lusíadas”, salientamos o facto de este autor (entre os grandes poetas da literatura clássica universal), ter sido o único a ter vivenciado os “quatro cantos do mundo” e que, talvez por isso, a sua obra seja tão rica, universal e intemporal. Deste poeta da universalidade – que viveu numa era de divisão formal do mundo entre Portugal e Espanha, e onde o latim era a língua oficial erudita – destacamos que, com “Os Lusíadas”, Camões conseguiu elevar a a língua portuguesa a um patamar, como poucas.
Abordamos também a condição financeira precária (que sempre rodeou Camões), o caráter de crítica social e política visíveis na sua obra, mas destacamos que, em toda a sua obra, o amor é o sentimento constante e permanentemente exaltado.
Expomos também Eça de Queirós, ao cenário político e social que o antecedeu [sobretudo com as diversas crises que assolaram Portugal desde o terramoto de 1755, passando pelas invasões espanholas e francesas e a guerra civil]. Continuamos, afirmando que em Eça, há uma permanente caricatura aos ambientes sociais, intelectuais e políticos, temperada com um humor satírico, com especial incidência em Os Maias.
Destacamos que, o imenso talento e visão literária deste gênio da literatura (conhecido em todo o mundo por obras como ‘O Crime do Padre Amaro‘, ‘Os Maias‘ ou ‘O primo Basílio‘), criou o “português moderno”.
Por último, terminamos com alguns comentários (com enquadramento) a outros autores portugueses contemporâneos, como são exemplo José Saramago e walter hugo mãe.
No passado dia 9 de outubro, a sala Agostinha da Silva do Gabinete Português de Leitura da Bahia, pareceu muito pequena em face dos seus ilustres convidados
Estava a acontecer a 7ª Jornada Regional sobre Personagens Portuguesas da Ficção Brasileira “Portugueses de Papel”.
Logo no início da página do projeto, podemos ler:
“Não faltando razão a Ortega y Gasset(1) ao afirmar que o colonizador europeu se tornou um homem novo quando se fixou no Novo Mundo, posto que a adaptação a um ambiente diferente e a um novo tipo de sociedade e de economia, assim como o contacto com outros grupos humanos e outras culturas experiências, fatalmente o modificaram, são, sem dúvida, profundas as diferenças que, bem cedo, o separaram das populações locais. No caso português, chamam a atenção os aspectos que já no período colonial distinguiram, e até mesmo opuseram, reinóis e mazombos.”
“A figura do português emigrado para o Brasil, desde a colonização até à atualidade, tem sido amplamente estudada pela História e pela Sociologia. Tais estudos indicam, com frequência, uma polarização entre a figura do colonizador rico e explorador, que, por vezes, regressa à terra natal, e a do português pobre e rude, que se foi integrando nas camadas subalternas da sociedade brasileira. Embora se saiba que, desde sempre, a ficção brasileira inclui numerosas personagens portuguesas, o mais das vezes «emigradas» para o território americano, parte integrante de Portugal até à declaração de Independência do Brasil – ocorrida a 7 de setembro de 1822 – não se encontram, até ao momento, estudos aprofundados e abrangentes sobre o assunto.”
“Assim sendo, o Grupo de Investigação 6 do CLEPUL(2) e a Cátedra Infante Dom Henrique, do mesmo Centro, criaram um projeto que visa levantar e estudar as personagens da ficção brasileira que, nascidas em Portugal, transitaram temporária ou definitivamente para o território brasileiro, antes ou depois da separação do Brasil do Império colonial português. O objetivo principal deste projeto é a construção de um dicionário online com verbetes em que se analisa a representação das personagens portuguesas na ficção brasileira.”
“Sob a Coordenação Geral dos professores doutores Vania Pinheiro Chaves (CLEPUL), Ana Maria Lisboa de Mello (PUCRS), Jacqueline Penjon (Sorbonne Nouvelle) e Tania Martuscelli (University of Colorado), o dicionário em causa integra uma Comissão Científica formada por numerosos especialistas na matéria e congrega uma ampla equipe de pesquisadores pertencentes a diversas Instituições e Universidades nacionais e estrangeiras.”
O público manifestou um interesse acrescido nas apresentações e representações desses “Portugueses de Papel, na produção romanesca brasileira da sua origem até à atualidade.
Gabinete Português de Leitura – Salvador, Bahia
7 e 8 de outubro de 2019
A VII edição do Encontro Luso-Afro-Brasileiro: As mulheres e a imprensa periódica, que terá lugar em Salvador (BA), durante os dias 7 e 8 de outubro 2019, no Gabinete Português de Leitura, integra as intervenções de mais de 3 dezenas de colegas portuguesas, brasileiras e africanas em torno de temas ligando mulheres e imprensa periódica.
A partir do projeto «Senhoras do Almanaque» serão estudadas algumas das figuras femininas que nele constam, durante o período em que esteve ativo (séculos XIX-XX) inclusivamente estando previsto o lançamento de alguns livros entretanto editados. Haverá ainda espaço para nos ser apresentado o próprio projeto e suas derivas por quem o idealizou e levou à prática. Não obstante, o VII Encontro será palco para conhecer e debater a presença feminina em periódicos e nalguns casos abordar muito em particular as crônicas como «Eles e Elas» ou «Modos e modas: usos e costumes», em jornais e revistas publicados em diferentes continentes como é o caso de O País, A Tarde, Voz Feminina, Cláudia, A Paladina do Lar ou O Brado Africano.
Determinadas regiões serão escrutinadas a fim de dar a conhecer as «mulheres de letras» e nesse caso lembradas serão as presenças femininas do Norte do Brasil, assim como as de determinados Estados, Rio Grande do Sul, Piauí e Bahia são disso exemplo.
Aguardamos a entrega dos textos entretanto produzidos pela(o)s colegas pois quer a seleção dos ensaios coligidos em 2018 – Real Gabinete Português do Rio de Janeiro – e 2019 – Gabinete Português de Leitura – Bahia, serão editados na Colecção Elas, a fim de serem convenientemente disseminados pelas diversas comunidades acadêmicas, literárias e outras, que neles possam ter interesse.
Aguardamos a V/ presença, na esperança de que escrita e escritoras beneficiem do nosso olhar e do debate que em Salvador conseguirmos fazer.
Lisboa – Salvador – Agosto 2019 A Comissão Organizadora
PARTICIPANTES: Acácia RIOS (Faculdade Amadeus); Algemira de Macêdo MENDES (UESPI/UEMA); Angela LAGUARDIA (CLEPUL); Beatriz WEIGERT (UÉvora); Carla NOGUEIRA (UFBA); Constância Lima DUARTE (UFMG); Eliane VASCONCELLOS (FCRB); Elisabeth Fernandes MARTINI (SME-RJ/RGPL); Erika Ruth M. CIARLINI (UESPI); Evelina Sá de Carvalho HOISEL (UFBA); Florentina Silva SOUZA (UFBA); Geórgia ALVES (UFPE); Isabel LOUSADA (UNLisboa); Jailma dos Santos Pedreira MOREIRA (UNEB); Karla Renata MENDES (UFAL); Márcia Rios da SILVA (UNEB); Maria Carlos Lino ALDEIA (CLEPUL); Maria do Carmo CAMPOS (UFRGS); Maria do Socorro CARVALHO (UNEB); Maria Lúcia BARBOSA (CLEPUL); Nadilza MOREIRA (UFPB); Nancy Rita Ferreira VIEIRA (UFBA); Nelma ARÔNIA (UNEB); Odalice Castro SILVA (UFC); Rafaella FERNANDEZ (PACC/UFRJ); Rosa Cristina Hood GAUTÉRIO (UFSC); Rosana KAMITA (UFSC/CNPq); Rosane SALOMONI (PMPA); Simone MARINHO (PMS); Teresa SILVA (UAN); Vania Pinheiro CHAVES (ULisboa); Vanilda Salignac MAZZONI (Memória & Arte/UFBA); Yurgel P. CALDAS (UNIFAP)
ESCRITORAS: ALBA VALDEZ, ALBERTINA DE LUCENA, AMÉLIA DE FREITAS BEVILÁQUA, CARMELITANA DE ARANTES, CARMEN DA SILVA, CAROLINA MARIA DE JESUS, CECÍLIA MEIRELES, CLARICE LISPECTOR, CORINA COARACI, JÚLIA LOPES DE ALMEIDA, LUIZA AMÉLIA DE QUEIROZ, MARIA FEIO, MARIA LÚCIA LEPECKI, MARIANA COELHO, MARTHA D’AZEVEDO, MYRIAM FRAGA, NOÉMIA DE SOUSA, RACHEL DE QUEIROZ, STELLA DE OXÓSSI
LANÇAMENTO DE LIVROS: – Coleção Senhoras do Almanaque: Alba Valdez (1874-1962), por Odalice Castro Silva; Anália Vieira do Nascimento (1854-1911), por Beatriz Weigert – A poética de resíduos de Carolina Maria de Jesus, por Raffaella Fernandez – ELES E ELAS (2 reimp. João Pessoa, UFPB), por Nadilza Moreira – Mulheres em Letras: diáspora, memória, resistência (ensaios, 2019, organizado por Constância Lima Duarte, Cristiane Cortes, Juliana Borges e Natalia Fontes de Oliveira), Viçosa, MG: UFV, 2019
Programação
7 outubro 09:00-09:15 – Abertura (Comissão Organizadora Local e representantes das Instituições de Acolhimento) 09:15-10:00 – Conferência Florentina Silva Souza (UFBA) – Mulheres negras na imprensa periódica 10:15-12:00 – Mesa-Redonda: A coleção «Senhoras do Almanaque» Mediadora – Nancy Rita Ferreira Vieira (UFBA)Angela Laguardia (Letras de Minas-UFMG) e Maria Lúcia Barbosa (Letras de Minas-UFMG) – Carmelitana de Arantes: um roteiro insólito entre almanaques e periódicos
Elizabeth Fernandes Martini (SME-RJ/RGPL) – Onde bate o coração: a Figueira da Foz pelos olhos de Maria Feio
Maria Carlos Lino Aldeia (CLEPUL) – O ruralismo e o bucolismo na poesia de Albertina de Lucena. Prefiguração simbólica de um mundo melhor?
Odalice Castro Silva (UFC) – Alba Valdez, nos inícios do século XX
Rosana Kamita (UFSC/CNPq) – Travessias literárias: a presença luso-brasileira de Mariana Coelho no Almanaque de Lembranças
Vania Pinheiro Chaves (ULisboa) – Um projeto luso-brasileiro: o Almanaque de Lembranças e a coleção Senhoras do Almanaque
13:30-15:00 – Sessões de comunicações Mediadora: Márcia Rios da Silva (UNEB)
Geórgia Alves (UFPE) – O retrato da identidade feminina na imprensa dos anos 60/70 a partir das crônicas de Clarice Lispector
Karla Renata Mendes (UFAL) – Cecília Meireles e a literatura em periódicos portugueses
Rafaella Fernandez (PACC/UFRJ) – Reportagens, marginálias e papéis avulsos como documentos de protesto contra a imprensa no espólio de Carolina de Jesus
Rosane Salomoni (PMPA) – Jornalista de carreira e de carterinha: a longa trajetória de Júlia Lopes de Almeida
Yurgel P. Caldas (UNIFAP) – A presença de mulheres do norte do Brasil no Almanaque de Lembranças
Beatriz Weigert (UÉvora) – Maria Lúcia Lepecki: crônicas na revista Superinteressante
Erika Ruth Melo Ciarlini (UESPI) e Algemira de Macêdo Mendes (UESPI/UEMA) – A imprensa literária piauiense: percursos históricos (1880-1930)
Evelina Sá de Carvalho Hoisel (UFBA) – Myriam Fraga na imprensa baiana
Maria do Carmo Campos (UFRGS) – Martha e o jornal, um olhar focado na imprensa latino-americana
Maria do Socorro Carvalho (UNEB) – O saber de Stella de Oxóssi na seção de opinião do jornal A Tarde
Nadilza Moreira (UFPB) – «Eles e Elas», crônicas de Júlia Lopes de Almeida em O País
8 outubro 9:00-9:45 – Conferência Teresa Silva (UAN): A mulher na imprensa angolana 9:45-12:00 – Mesa-Redonda: Mulheres e imprensa periódica 2 Mediadora – Nelma Arônia (UNEB)
Ana Maria Lisboa de Mello (UFRJ) – A visão da sociedade carioca do início do século XX nas crônicas de Carmen Dolores
Carla Nogueira (UFBA) – Noémia de Sousa, a poesia de em periódicos de Moçambique no período colonial
Jailma Pedreira (UNEB) – A cronista Rachel de Queiroz: apropriando-se da escrita de si
Rosa Cristina Hood Gautério (UFSC) – Um olhar para a história da imprensa feminina entressecular no Rio Grande do Sul
Vanilda Salignac Mazzoni (Memória & Arte/UFBA) – As mulheres na imprensa baiana: A tradicional revista A Paladina do Lar
13:30-15:15 – Mesa-Redonda Mulheres e imprensa periódica 3 Mediadora: Rita Aparecida Santos (UNEB/Cátedra Fidelino de Figueiredo)
Acácia Rios (Faculdade Amadeus) – Carmen da Silva na imprensa e na literatura: apontamentos sobre a construção do seu discurso feminista e a formação de leitoras
Cláudia Pazos Alonso (Oxford University) – Francisca Wood e a imprensa periódica do século XIX
Constância Lima Duarte (UFMG) – A história possível: imprensa e emancipação da mulher no Brasil no século XIX
Eliane Vasconcellos (FCRB) – «Modos e modas: usos e costumes»: uma edição anotada da coluna de Corina Coaraci
Simone Marinho (PMS) – Imprensa para Mulheres na Bahia: a normatização do feminino (1860-1917)
15:30-16:15 – Conferência: Isabel Lousada (NOVA FCSH) – Itinerários (pouco ou nada) previsíveis – elas por elas
16:15-16:45 – Lançamento de livros:
15:30-16:15 – Conferência: Isabel Lousada (NOVA FCSH) – Itinerários (pouco ou nada) previsíveis – elas por elas
16:15-16:45 – Lançamento de livros:
Coleção Senhoras do Almanaque – Alba Valdez (1874-1962), por Odalice Castro Silva; Amélia Janny (1842-1914), por Maria Aparecida Ribeiro; Anália Vieira do Nascimento (1854-1911), por Beatriz Weigert
A poética de resíduos de Carolina Maria de Jesus, por Raffaella Fernandez
ELES E ELAS (2 reimp. João Pessoa, UFPB), por Nadilza Moreira 16:45-17:00 – Encerramento (Comissão Organizadora Local)