
Na passada quarta-feira, dia 20 de novembro, o Gabinete recebeu os alunos das disciplinas de Literatura Portuguesa da Universidade Católica do Salvador, acompanhados da respectiva professora, a Doutora Lícia Margarida de Oliveira.

Eis o link para a reportagem fotográfica completa desta visita:https://photos.app.goo.gl/ZRux1ECExMTk6Xmy5
Seguindo uma sugestão da Dra. Lícia, fizemos alguns comentários a escritores portugueses, com predominância em Luís Vaz de Camões e em Eça de Queirós, para que aqueles visitantes ficassem enquadrados no tempo, e assim, com essa explanação, evidenciarmos ainda mais o porquê de considerarmos estes autores, gênios universais, além do que é comum aflorar-se.
Assim, a nossa abordagem a cada um deles, começou por privilegiar o enquadramento histórico (com incidência na parte econômica e social) de cada época, onde se inseriam.

Sobre Camões, além do caráter épico da obra “Os Lusíadas”, salientamos o facto de este autor (entre os grandes poetas da literatura clássica universal), ter sido o único a ter vivenciado os “quatro cantos do mundo” e que, talvez por isso, a sua obra seja tão rica, universal e intemporal. Deste poeta da universalidade – que viveu numa era de divisão formal do mundo entre Portugal e Espanha, e onde o latim era a língua oficial erudita – destacamos que, com “Os Lusíadas”, Camões conseguiu elevar a a língua portuguesa a um patamar, como poucas.
Abordamos também a condição financeira precária (que sempre rodeou Camões), o caráter de crítica social e política visíveis na sua obra, mas destacamos que, em toda a sua obra, o amor é o sentimento constante e permanentemente exaltado.
Expomos também Eça de Queirós, ao cenário político e social que o antecedeu [sobretudo com as diversas crises que assolaram Portugal desde o terramoto de 1755, passando pelas invasões espanholas e francesas e a guerra civil]. Continuamos, afirmando que em Eça, há uma permanente caricatura aos ambientes sociais, intelectuais e políticos, temperada com um humor satírico, com especial incidência em Os Maias.
Destacamos que, o imenso talento e visão literária deste gênio da literatura (conhecido em todo o mundo por obras como ‘O Crime do Padre Amaro‘, ‘Os Maias‘ ou ‘O primo Basílio‘), criou o “português moderno”.

Por último, terminamos com alguns comentários (com enquadramento) a outros autores portugueses contemporâneos, como são exemplo José Saramago e walter hugo mãe.
